Natal

03:29

As funcionárias e a Direcção desejam a todos os familiares, utentes e amigos Boas Festas.

 

A  Festa de Natal do Centro de Dia será na segunda feira dia 17 de Dezembro. Ela terá um pouco de tudo: poemas que nos levam a refectir sobre a época que vivemos, textos irónicos para manter a boa disposição, músicas e um presépio vivo com participantes vestidos a rigor.

Seguem os textos para adoçar a boca:

Poema de Abertura

A todos uma boa tarde e um grande Feliz Natal
Esta é a nossa festa especial
Singela como nós, mas feita com carinho
É um bom momento para quem vive sozinho

A festa do Centro de Dia
Já faz parte da casa
E é com alegria
Que vivemos esta quadra

Para ti que vives só e a consoada sozinho
Aqui fica esta palavra de carinho:
O que importa é o dia-a-dia
E com amizade ter quem te sorria

O nosso natal é hoje
Vivamo-lo com sentimento
Comemora-se um grande amor
Uma esperança no sofrimento

Aguardem por mais capítulos
Desta nossa apresentação
Feliz Natal a todos
Com música no coração.

Natal da Troika
Boas Festas para todos
Bem vindos à crise europeia
Há lutas e surpresas
Para encher o pé de meia.

Sempre fiz a minha árvore
Colocava-lhe tanta coisa
Este ano vai ser diferente:
Em vez de bolas de amizade,
Coloco pontos de interrogação
Em vez de fitas de amor
Coloco corações sem cor
E as luzes?
A electricidade está muito cara!
Em vez de luzes: Piscamos os olhos!!!

Bons tempos, os tempos dos reis
Dos reis magos quero eu dizer
Viviam com fartura e dinheiro
Para presentes oferecer.

Eu cá recordo 3 reis
3 magos do Oriente
Agora de lá só vem medo
Tristeza para o Ocidente

Mas esqueçamos as tristezas
E vivamos o presente
Umas boas gargalhadas
São o remédio para o doente.

Natal a correr

Andando, andando, vamos!
O que fazem todos sentados?
Não vêem que chegou o Natal?
Onde estão as rabanadas? Onde está o azevinho?
Cuidado com a toalha de renda,
Não derrubem o copo de vinho.

Queiram desculpar
Estou muito nervosa
É Natal sabem?
E eu estou furiosa!

Vejam bem o que se passou
Mesmo debaixo do meu nariz
Uma história muito triste
Ai sinto-me tão infeliz!

Deixem-me vos contar
Este caso sentimental
O meu pinheiro de Natal
Recusa-se a cintilar

Diz que está de greve
Que tem de se poupar
Pisca dia sim dia não
E eu tenho de esperar

Bom desculpem mas estou com pressa
É noite de consoada
Oram tenham um feliz Natal
E cuidado com a rabanada.

O Coelhinho do Natal


Em tempos idos no Natal
Existia na televisão
Um avô e uma netinha
Que enterneciam o coração

Mal sabíamos nós portugueses
Que era um presságio a caminho
Quando a neta perguntava:
Oh, avô e o coelhinho?

Hoje temos a certeza
Do destino do coelhinho
Não precisa de comboio
Dá Passos que nos trama o caminho.

Vai com o Pai Natal ao Circo
Onde todos discursam bem
Um dos reis magos é Gaspar
Mas este não vem de Belém.

O Pai Natal com saco roto
O Coelhinho e o Gaspar
São as figuras do presépio
Que nos fazem desesperar.

Confiemos na providência
No bom senso do Povinho
Já lá vai o tempo da mesa farta
Sonhos e copos de vinho.

Jogral de Natal

Um sino tocou
Tocou em Belém
Nasceu um menino
Nas terras de além

Nas terras de além
Além no Oriente
Uma estrela brilhou
Era a semente
Do que Deus planeou

Planeou e surgiu
Um Natal pequenino
A vaca mungiu
E a ovelha baliu
  
 Foram as boas vindas
Das simples testemunhas:
Um burrinho de viagem
Um pai e uma mãe de coragem

Os anjos cantaram
E aos pastores anunciaram
Com grande festa no Céu
A salvação desceu.

E hoje perdeu-se
O sentido da festa
Presentes e comezanas
Do Natal é o que resta.

 
 
 
 


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